《KnWThRe》 Ch1 "Quanto tempo...?... Talvez algumas horas... Dias..." *Cof* Algu¨¦m na escura noite tenta entender o cen¨¢rio em que se encontra. Escombros, terra, plantas e o sil¨ºncio levemente quebrado ¨¤s vezes pelo ruidoso vento. Olhando atentamente para a vegeta??o ali presente a figurachega a uma conclus?o: "Anos..." O piado de uma coruja quebra a calma do local, a figura sabia que aquilo n?o era um bom sinal. "Maldi?-" *Cof* *Cof* Sabendo que o significado do piado do animal era um sinal para seu dono de que havia encontrado algo suspeito. A ¨²ltima coisa que queria era ser encontrada naquele local. Tossindo um pouco de sangue tentara correr e caira quase sem resist¨ºncia ap¨®s um trope?o na partida. Era quase como se n?o notasse a queda, pois praticamente n?o sentiu seu corpo responder ¨¤quilo.A case of content theft: this narrative is not rightfully on Amazon; if you spot it, report the violation. Tentando encontrar o motivo da sua queda nota que lhe faltava o bra?o direito e levantar seria quase imposs¨ªvel. Seu corpo n?o possu¨ªa for?a o bastante. Sem tempo para encontrar respostas para o estado do fraco corpo a figura se preocupa em n?o morrer ali. "Dessa vez ir?o me matar!! Se mova!! SE MOVA!!" Incapaz de gritar a figura fazia um imenso esfor?o com seu fraco corpo para se levantar. Sentia seus dentes cravando em seu l¨¢bio. Conseguia se sentar com extrema dificuldade, era a coisa mais dif¨ªcil que fizera em toda sua vida at¨¦ ali. Nuvens come?am a liberar a antes aprisionada luz do luar que levemente come?a a banhar a figura e mais algu¨¦m bem ¨¤ sua frente com um brilho levemente azul e bastante claro. "Quem diabos ¨¦ vo-" A figura de capuz com a coruja em um dos bra?os tenta fazer uma pergunta e ¨¦ interrompida pelo espanto assim que o magro rosto daquela sentada ¨¦ revelado. "Gal-" "-RRA!!" Com a m?o apontando para aquele com o capuz a figura sentada tentava amaldi?oar com a morte por¨¦m as palavras n?o saiam completamente. Seus olhos tem um fixo e furioso olhar mostrando sua vontade, necessidade, de matar. Piando a coruja assustada levanta voo desajeitadamente. Ent?o umforte vento corta entre a cena que acontecia ali. Ambas as figuras ficaram paradas ¨¤ luz do luar por alguns instantes. "Eu... fa...lhei..." Voltando a cair batendo contra o ch?o a fraca e magra figura perde a consci¨ºncia em frente ao seu inimigo. Estava certa de que isso era o fim. Ou talvez n?o... Ch1.1 -Cinco anos atr¨¢s, final das Grandes Guerras.- Bargan, Supremo do Norte, acaba de atracar parte de sua frota em uma praia do Sul. A outra parte atracava naquele momento em outra praia n?o muito distante dali. Bargan estava animado ao pisar finalmente em terra, em suas cinco d¨¦cadas como um vigoroso guerreiro nunca haviaficado tanto tempo parado. A calmaria do mar n?o era de seu gosto. Se espregui?ando Bargan chama alguns homens e come?am a andar, precisavam reconhecer o local. Embora Bargan estivesse mesmo ¨¦ com vontade de matar o seu t¨¦dio e esperando encontrar algu¨¦m mais para matar junto. Subitamente a vis?o das ¨¢rvores e folhas atr¨¢s da praia ¨¦ substituida pela vis?o do horizonte e seus navios. Olhando para tr¨¢s Bargan v¨º seus homens olhando uns pros outros como se n?o estivessem entendendo algo. Bargan ri e come?a a andar novamente em dire??o ¨¤ mata. A mesma coisa acontece outra vez. Bargan e seus homens n?o conseguiam andar mais que alguns metros e voltavam para o mesmo lugar de costas para seu destino, n?o importa quantos homens ou quanto tempo tentassem, o resultado era o mesmo. Todos do ex¨¦rcito de Bargan, inclusive ele, eram guerreiros da terra, sua for?a e treinamento eram moldados para serem os melhores, mais fortes e resistentes nas artes da guerra. Se n?o pudessem fazer usso disso seriam in¨²teis, n?o eram bons em quebra cabe?as m¨¢gicos nem tinham magos. Se limitavam em insistir at¨¦ o cair da noite em correr sem parar esperando que uma hora conseguissem avan?ar. Vendo luzes se movendo ao horizonte, Bargan nota que o resto da sua frota n?o teve sucesso em entrar pela outra praia, talvez pelo mesmo problema. Bargan praguejava t?o furioso quanto confuso. Ent?o uma mulher de branco aparece em cima de uma grande pedrae os dizia que seus esfor?os eram in¨²teis. Bargan pragueja ainda mais e seus homens se afastam, sabiam que agora ele estava s¨¦rio. Sua pele come?a a ficar enegrecida e com aspecto de uma rocha. Bargan libera sua f¨²ria em um poderoso grito seguido de um r¨¢pido pulo em dire??o a mulher. Um som ensurdecedor e um flash de luz tomam conta do lugar. Segundos depois do flash se apagar, Bargan se encontra em meio a destro?os de um dos seus navios que estava atracado na praia. A ¨¢gua em volta fervia e a express?o de f¨²ria de Bargan podia matar de medo e desespero qualquer advers¨¢rio que enfrentou na vida e soubesse do que ele seria capaz de fazer assim. Mas a mulher continuava im¨®vel com seu olhar calmo em sil¨ºncio, naquela noite Bargan e os outros Supremos viriam a conhecer o que mais temiam no mundo todo. -Um ano atr¨¢s- *Toc* *Toc* "Senhora Galantine, est¨¢ quase na hora da sua reuni?o. Senhora Galantine?" (Criada) Orelhas ¨¤ porta de Galantine, a criada avisava da importante reuni?o que aconteceria em poucos minutos. Um pequeno susto e a criada ¨¦ surpreendida pela porta se abrindo e bate contra Galantine extremamente bem arrumada para a ocasi?o com longas vestes brancas. "Oh!! M-me desculpe Senhora Galantine. N?o era minha inten??o!!" (Criada) Levantando calmamente a m?o Galantine faz um gesto de que estaria tudo bem. "N?o se preocupe, Layza. Obrigada por me avisar." (Galantine) Sorrindo graciosamente com seu belo e p¨¢lido rosto Galantine fecha a porta e come?a a caminhar at¨¦ a sala de reuni?es. Hoje seria discutido um assunto que mudaria o rumo do mundo mais uma vez, mas seria algo maior que as Grandes Guerras.This tale has been pilfered from Royal Road. If found on Amazon, kindly file a report. Galantine era a Suprema do Sul. Posto reconhecidopelos outros Supremos ao testemunharem seu poder. E pela necessidade de a monitorarem. Galantine pensava da mesma forma. Foram capazes de aprender pouco do Sul, sua forma de governo era passada de m?e para filha e Galantine era da terceira gera??o desse governo. N?o havia pobreza ou viol¨ºncia no Sul, cada pa¨ªs, cada pequena ou grande cidade estava ao alcance de Galantine e sua prote??o. Prote??o que Galantine queria continuar garantindo n?o se relacionando com o exterior e suas guerras. Seus poderes e os assuntos internos do Sul eram um completo segredo, Galantine n?o concordou em contar nada disso aos outros. Tudo o que sabiam era que o Sul era imposs¨ªvel de se invadir se n?o soubessem os segredos de Galantine. Entrando na sala de reuni?es, Galantine caminha por um tapete azul com detalhes roxo nas bordas, toda a sala era branca, com algumas colunas aos lados e nenhuma janela. Havia apenas uma cadeira de frente para quatro pequenas aberturas no ch?o com um grande cristal azul claro cada uma. Os cristais eram feitos por Mesa Barebale, Supremo do Oeste e conhecido como Mestre dos Cristais. Sua habilidade de moldar cristais e suas propriedades magicas criando novas inven??es era sem igual. Com o prop¨®sito de criar algo para comunica??o ele foi capaz de criar cristais que podiam enviar sua imagem e som at¨¦ outros cristais que estivessem ligados com a mesma magia. No fundo era algo muito complicado de se fazer. Galantine insperionara e entendera a tecnologia dos cristrais de todas as formas poss¨ªveis at¨¦ descobrir que eram seguros, mesmo n?o gostando deles seria melhor que ter que sair de seus aposentos, seria muito mais arriscado. "Ora, me deixe!! ¨¦ uma reuni?o importante!! N?o vamos fazer isso agora, eles podem nos ver!! Depois, depois!!" (Bargan) Bargan, o extrovertido Supremo do Norte, conhecido durante as Grandes Guerras comoEstrela F¨ºnix. "Haha!! Me desculpem. Mulheres apaixonadas... sabem como s?o..." (Bargan) "Isso ¨¦ nojento, Bargan." (Mesa Barebale) Mesa Barebale, Supremo do Oeste e o Mestre dos Cristais. Na maior parte do tempo suas roupas eram cheias de p¨® de cristais. Dizem que alguns minutos ao lado dele e espirrar¨¢ por dias. "Devo lembrar tamb¨¦m nossos assuntos s?o apenas entre n¨®s Supremos. Se comporte Bargan!" (Marcus Oros) Marcus Oros, o Diplomata e Supremo do Sudoeste. Suas a??es diplom¨¢ticas durante as Grandes Guerras o fizeram ter destaque por sua genialidade no assunto, era visto como neutro ent?o lhe foi dado uma ilha a pedido dele para exercer o papel de mediador dos assuntos dos Supremos. Por¨¦m compartilhava de v¨¢rios interesses com os outros Supremos, era um homem cauteloso e que exigia cautela. "Onde est¨¢ Sa-Thrss?" (Galantine) "Oh, ¨¦ mesmo. Onde est¨¢ o largarto?" (Bargan) Sa-Thrss era o Supremo do Leste. Da ra?a dos homem besta, sua vaga como Supremo foi indica??o de Bargan que criara um sentimento de irm?os de guerra com o homem lagarto. Ap¨®s a tentativa de tomada do Leste, que j¨¢ se encontrava com v¨¢rias guerras de cl?s h¨¢ anos, Sa-Thrss foi capaz de conquistar grande parte do continente enquanto ao mesmo tempo lutava contra o ex¨¦rcito de Bargan. Ele tamb¨¦m sabia um pouco da l¨ªngua estrangeira e isso facilitou tudo. "Sa-Thrss avisou a mim que n?o viria hoje, assuntos internos dos homens besta." (Marcus Oros) "Ent?o podemos come?ar. Galantine, voc¨º est¨¢ conosco?" (Bargan) "Com calma, Bargan. Galantine, queremos ouvir sua decis?o. De todas as reuni?es que tivemos voc¨º e Sa-Thrss foram sempre contra nosso projeto." (Marcus Oros) "Me mantenho contra. N?o sabem o que pode ter do outro lado e al¨¦m disso iri?o preferir a guerra." (Galantine) "Apenas em ¨²ltimo caso, Galantine. Tenho trabalhado em meios que podem evitar isso." (Mesa Barebale) "Conhe?o seus meios, Mestre dos Cristais." (Galantine) "Fufu..." (Mesa Barebale) "Essa ¨¦ sua resposta final, Galantine? ¨¦ t?o fraca de ambi??o assim?" (Bargan) "N?o irei apoiar isso. Isso ¨¦ tudo." (Galantine) Galantine tinha um ¨®timo controle emocionalmas era not¨¢vel que ela sabia das consequ¨ºncias de ir contra os Supremos. Outra guerra se aproximava e iriam a todo custo derrubar o Sul de Galantine. Se levantando da luxuosa cadeira Galantine ¨¦ surpreendida poruma dor aguda na cintura que a puxa de volta ¨¤ cadeira. Uma lan?a a havia perfurado, pela primeira vez Galantine sentia medo. Com um olhar furioso e suando frio Galantine levanta da cadeira com um salto, n?o havia sangue e a lan?a n?o mais a perfurava. "Um." Derepente Galantine ¨¦ cegada por um flash de luz em seus olhos seguido da dor que acabara de conhecer segundos atr¨¢s. Mais duas lan?as atravessavam o esguio corpo de Galantine. As lan?as caem no ch?o como se nunca tivessem atravessado seu corpo. Galantine grita de f¨²ria sabendo que n?o poderia fazer nada quanto ao ataque. Sabendo que foi tola e fraca. Que seu erro seria pago por muitos. "Dois e tr¨ºs." Mais lan?as voam em dire??o a Galantine, sendo perfurada pela quarta e quinta vez. Ela sabia o que estava acontecendo mas era incapaz de sequer conseguir falar algo. Galantine se ajoelhava e lentamente caia perdendo a consci¨ºncia. "E... Feito." "Que coisa mais triste. Uma mulher t?o bela..." (Bargan) "N?o sente nada traindo uma irm? desta forma?" (Mesa Barebale) Bargan e Mesa Barebale entram pela porta da sala revelando alguns criados mortos atr¨¢s deles. "Nunca pensei em Galantine dessa forma." (Miro) Miro, irm?o mais novo de Galantine, abre um longo sorriso. Seus olhos completamente negros sorriam ao passo de sua sinistra boca. Naquele dia Galantine fora tra¨ªda e o Sul caira. Omundo iria mudar.